Urso Polar viajou de novo. Ontem. E parece que já faz um tempo... De novo, a casa vazia sem ele...
Também ontem, tomei uma decisão muito importante: não atendo mais os telefonemas de quem só me traz angústias. Chega de ser boazinha, educadinha e de escutar o que não há a mínima necessidade, por isso, quer a criatura mate ou morra, não ouvirá mais a minha voz ao telefone. E como já não falo com ela pessoalmente mesmo...
Talvez o leitor nem entenda o quanto essa decisão é importante, o quanto ela representa um ganho para a minha qualidade de vida, o quanto ela revela sobre o meu crescimento. Não importa. Certas coisas apenas eu preciso entender em plenitude. Os outros podem apenas imaginar, e já está de bom tamanho...
O trabalho apertou de novo, depois de um mês inteiro de calmaria. Ainda bem. Manter a cabeça ocupada alivia a saudade, porque ficar em casa, tentando ver filme ou lendo, dói...
Então, a vida está assim: correria no trabalho, sem hora pra sair, pra almoçar, bem do jeito que eu gosto; telefonemas que fazem o sol de Teresina brilhar mais forte e dão um alento na ausência; casa cheia de lembranças, olho no calendário pra ele chegar, músicas a nossa cara e, pra não enlouquecer, trabalho, trabalho, trabalho...
Eu só não consegui ainda responder quando o Urso Polar deixou de ser importante e se tornou essencial...
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
E a vida, como anda?
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