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domingo, 20 de julho de 2008

Saudade que maltrata, espicaça meu peito. Tempo que não passa. Fico aqui, só, enjoada, antipática, zangada... Nem a companhia dos amigos me dá alento nessa hora... Parece que dá meia-noite e não dá nove, pra você vir embora... Minhocas fazendo multidão no meu juízo que, pequeno por natureza, fica apertado... O peito mais ainda...
Tá, eu sei, é insegurança. Sei também que ela não tem razão de ser, já que você se mostra seguro do que sente por mim. Mas quem disse que insegurança precisa de razão pra existir? Ela existe, e ponto.
Doida pra ter você aqui, deitar no seu peito e ver tudo isso passar com o sabor dos teus beijos e o jeito doce com que me olha...
Vou dormir cedo, pra ver se o amanhã vira hoje mais depressa...

sábado, 19 de julho de 2008

A minha incapacidade...

Hoje está particularmente difícil... Tudo aqui fala da ausência... Em minha companhia, só o Musashi, mas até a leitura me faz lembrar e a lembrança hoje está doída...
O cartão veio me dizer da sua volta, mas o dia que resta é tão longo que parece nunca acabar...
Pra piorar, estou sentindo na pele a minha incapacidade de dizer o que me vai na alma... Quando ouço Urso Polar falar, digo apenas "também", ou fico muda, mas o coração grita... Então por que eu não consigo dizer? Por que essa coisa guardado no peito, com medo de um tempo que já foi e não vai mais voltar, por escolha minha? O pior é que acho que tem horas em que ele precisava escutar, com todas as letras... E onde se esconde a minha voz nessas horas?
Aí, aqui fico eu, minhocando, minhocando... Mas é só o medo que invade aqui dentro e aperta o peito...
Já que eu não consigo falar, o Frejat canta, porque é bem isso que eu queria dizer.

Eu não sei dizer te amo
(Frejat)


Se você fosse um sonho
eu não acordava
se você fosse a noiteeu te ninava
mais je ne sais pas dire je t'aime

Se você fosse uma antena parabólica
eu seria o teu canal
se voce fosse calmaria
eu seria temporal

Eu não sei dizer te amo
eu não sei dizer te amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo, te amo

Se você fosse um barco
eu seria teu motor
se você fosse terra
eu queria ser trator
e se você fosse pra qualquer lugar
eu seria a tua casa

Eu não sei dizer te amo
eu não sei dizer te amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo, te amo

Se você fosse um sonho
eu não acordava
se você fosse a noite, meu bem
eu te ninava

But i don´t know how to say i love you
How to say i love you

Eu não sei dizer te amo
eu não sei dizer te amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo, te amo

Eu não sei dizer te amo
eu não sei dizer te amo
yo no se hablar
pero yo no se hablar te amo, te amo, te amo

Só mais dois dias...

Urso Polar chega segunda. São só mais dois dias mas, em meu coração, são mais dois LONGOS dias... Continuo recebendo cartões, e eles vão me fazendo mergulhar na alma quente e aconchegante do Urso Polar. Intensidade que me dá a aclareza do que sinto e de como sou sentida. E o quanto.
Para mim, totalmente desacostumada a gentilezas assim, um misto de espanto e medo que se vão na voz doce e inesperada e nas pequenas surpresas diárias, mesmo com ele tão longe... Na madrugada, ganhei um presente (mais um): um livro que marcou o início da minha adolescência (aff! faz tanto tempo...). A alegria foi enorme, mas nem tanto pelo presente em si, mas pelo gesto, pelo cuidado, pela engenhosidade da surpresa, pela alma que transborda em tudo o que ele faz...
Acordei ouvindo Vavá Ribeiro, que toca minha ser e fala ao mundo dos meus sentimentos...

Nanquim
(Vavá Ribeiro)

Gosto dos teus olhos nos meus olhos quando acordo
Gosto de te ver dormir,
Gosto dos teus lábios nos meus lábios, se te beijo
Gosto de te ver sorrir

Eu gosto dos teus braços nos meus braços quando enlaço
Gosto de poder te sentir
Gosto dos teus passos nos meus passos se te encalço
Gosto de poder te seguir

Deusa da manhã marfim, quero teu olhar nanquim
Terra, céu e mar, país que atravesso em teu olhar, feliz

E assim vou viver tudo o que aprendi no teu olhar,
Se assim me perder, olhos, não me deixem a vagar,
Só porque dindim, fico triste assim...





A tristeza irá embora quando segunda chegar e a vida de novo voltará ao curso normal, rotina doce e cheia de sorrisos...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Semana que se arrasta...

Fazia tempo que o tempo não passava tão devagar. Geralmente, quando penso que é quarta já é segunda de novo. Mas essa semana, nada faz com que o tempo passe, e olhe que ele nem precisava passar rápido, bastava que passasse em seu ritmo normal, mas ele teima em se arrastar...
Nesses dias sem Urso Polar, nada tem tanta cor... É certo que os cartões que recebo todos os dias aliviam a saudade e a ausência, mas quando chega a hora de pôr a cabeça no travesseiro e o peito não está... aff!
Claro que eu tento pensar positivo. "Hoje já é quarta-feira, Bela. Segunda ele está de volta". Não adianta: trabalho, trabalho, trabalho e o tempo não passa.
O curso de assessoria de imprens,a longe de encurtar as noites, tona-as mais longas, porque fico imaginando chegar em casa e ganhar abraços... Só os cartões me afagam...
Pra piorar, no calor de rachar de Teresina, as noites estão frias. Amanhece com um friozinho de ficar na cama até mais tarde... Aí sim, a saudade aperta o coração mais que ontem...
Os momentos de sol do meu dia são os telefonemas e, claro, os cartões. Nada comparado à vontade de segunda-feira chegar... e rápido!!!!!!!!!!! Pelamorde!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Como se mede a distância?

Urso Polar viajou... Serão dez dias sem as gargalhadas estrondosas em casa, sem a campainha tocando à noite, sem acordar na madrugada pra ele voltar pra casa, sem surpresas dele no trabalho...
Dez dias sem a mão dele na minha...
Mas não vou ficar aqui lamentando. Sei que a viagem é importante, que ele vai voltar com mais conhecimentos, mais entusiasmado, mais cheio de abraços...
Vou aproveitar o tempo pra ler, porque assim Urso Polar fica mais perto... Pra ver o filme que prometi terminar e sempre durmo... Pra arrumar a casa interior e resolver algumas nóias que me incomodam... Não vou ficar minhocando, ou pelo menos vou tentar não ficar...
Já que não posso excluir a distância, vou deixar de vê-la em quilômetros e ausências, e passar a enxergá-la como proximidade, nos telefonemas, nos olhos fechados, na voz doce ao telefone me dizendo SNVC, Vida!
O que me alenta é a certeza de que, quando esses dez dias passarem, Urso Polar voltará para aquecer os braços de Bela...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Andando juntos...


Mão que dá suporte à minha, que segura a minha quando choro, que me acompanha, que tem sempre um gesto de carinho a me afagar...
Mãos que se completam, entrelaçam, caminham juntas... Mãos que se acarinham, compreendem e mandam recados ente toques e olhares...
Nossas mãos... VIDA.

sábado, 5 de julho de 2008

Vida cheia de cores

A vida anda colorida mesmo... Cheia de novas perspectivas... Nem a loucura do trabalho, sem hora pra nada, tem conseguido tirar meu ânimo. Tenho curtido o arco-íris que existe em mim.
Hoje, acordei lembrando um texto do André Gonçalves que li no Portal AZ. Talvez porque eu já tenha percebido a necessidade que temos de nos adaptar, talvez porque eu já tenha visto em mim mesma grandes mudanças, enfim, não vou ficar explicando. Gostei do texto e pronto. Não pedi a autorização do autor, mas vou colocar o texto aqui. Se alguém copiar, por favor, copie também os créditos.

Aqualove

não pretendo um amor sólido
tendo em vista a grande possibilidade de um sólido se romper à menor mudança
de temperatura
de pressão.
pretendo um amor líquido
que se adapte a qualquer recipiente e, sorvido em grande goles,
molhe os lábios
escorra pelo pescoço
e umedeça os países ao sul do continente.
líquido, para que, aquecido,
evapore
suba ao céu
chova sobre mim
encharque o chão
tire essa tal segurança de debaixo dos meus pés
deixe lama entre meus dedos.
não pretendo um amor assim, concreto,
não pretendo um amor assim, rígido,
não pretendo um amor, assim, sólido
mas líquido
incerto
insólito.
e se uma frente fria vinda diretamente da Patagônia
torná-lo gelo,
frio,
pedra,
que baste deixá-lo ligeiramente exposto ao seu olhar
e ele, regredindo a seu estado original,
volte a matar essa sede
amiga, inseparável, do sertão
de nós.

André Gonçalves



Vida sem corda bamba, sem montanha russa, com trilhas estreitas que levam a mim, que já não sou só... Tempestade enfraquecida, ventos mais amenos, coloridos dias de verão levemente empanados por nuvens passageiras que não tiram a minha alegria... VIDA.