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domingo, 25 de maio de 2008

Pausa pra lembrar

Fazia tempo que eu não lembrava dos momentos bons da vida antiga... No meio dessa madrugada, o passado aflorou em meus pensamentos, afastou o sono e me fez chorar...
O rock anos 80 tocava ao fundo e me lembrou os sorrisos, as brincadeiras, os beijos cheios de alma, as noites quentes de verão mesmo quando tudo era frio lá fora...
Mas depois, junto com tudo o que é bom, vieram as lembranças das turras, das pequenas decepções, das grandes, da cara amarrada, do desprezo demonstrado das mais várias formas...
De novo, chorei... Como choro sempre que lembro, ou que escuto a voz... Mas foi um choro diferente... Não havia nele o desespero de outrora, apenas a leve constatação de que tudo se foi, pra nunca mais voltar... No choro, a certeza de que por mais que outros braços me enlacem, não serão como aqueles que num simples toque faziam a alma inteira incendiar...
Nunca mais aquelas noites quentes de verão...
Olhando pelo lado bom, também não vou passar pelas coisas ruins de novo, porque quem levou as boas, levou as runis consigo também... E como as ruins aconteceram em número bem maior...
Até acho que é por isso que choro: não por saudade, mas por lamentar o que poderia ter sido e não foi...
Depois que as lágrimas molharam o colchão e que a quietude da madrugada voltou a residir em meu peito, descobri de novo que as noites viram dia, assim como o inverno não dura para sempre...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Quando o mundo vira...

Há dias não apareço aqui; em parte, porque a vida está uma correira danada, o que tem me deixado sem vontade para escrever... mas o maior motivo mesmo é que a vida resolveu dar uma descontrolada nos últimos dias, ou melhor, na última semana.
Pra começar, sessão de descontrole por telefone com alguém que, pelo que fez, já não deveria ter nenhuma importância, mas ainda consegue me afetar... Depois, tudo às voltas com as enrolações de um pseudo sério profissional da justiça (aff! eita povo cheio de nhém-nhém-nhém, depois dizem que jornalista é urubu; urubu mesmo é advogado, nããã) ...
Como se já não bastasse, encanações de alguém que até poderia se tornar especial se não fosse tão infantil...
Daí, você deve estar se perguntando: "e o que vocês está fazendo pra enfrentar isso, Bela?"
Ao que eu te respondo: coragem e determinação. Claro, depois de muita lágrima que daria pra fazer o Nordeste esquecer a história de seca, né?
Não vou morrer por isso. Quem quiser estar ao meu lado, que esteja pelo que sou, integralmente. Nada de querer aprisionar a minha alma. Sou livre. E ser é bem diferente de estar.
Os atropelos financeiros pela falta de noção do pseudo profissional eu resolverei com a ajuda de amigos... Não dizem por aí que amigo é melhor que dinheiro? Pois é mesmo...
E eu tenho poucos, mas eles definitivamente me amam. E eu a eles.
O resto é seguir vivendo, um dia de cada vez, mas sempre.
O meu lado Poliana me diz que tudo tem sempre um lado bom. Eu acredito piamente nisso. Desde o descontrole ao telefone, parei de vez de atender as ligações e passei a desconsiderar as mensagens. Não quero mais saber. Há tempo eu já resolvi que não faz bem a mim, por isso não cabe na minha vida. Então, por que deixar a pessoa me atormentar? Não mesmo.
Outra coisa boa é que não insisti com a criança mimada, sinal de que estou mesmo muito ligada a mim, aos meus sentimentos, ou seja, eu relamente aprendi que a pessoa mais importante na minah vida sou eu e que se a pessoa que quer estar ao lado não comrpeende isso, é porque ela não merece estar ao lado.
Mas o melhor de tudo é que a essência de Bela continua a irradiar luz, e a luz que irradia vai bem longe, e emociona pessoas fisicamente distantes, mas que se fazem presentes num teclar no msn, num telefonema doce pra começar o dia, numa lembrança carinhosa... Sem a obrigação do interesse sexual, do estar disponível, sempre linda, sorridente e dizendo amém... Pessoa que de longe diz: "Bela, você é essência de verdade, e te acho linda por isso". E sou mesmo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Seis anos...

Hoje faz seis anos que conheci a pessoa com quem sonhei dividir a minha vida. Seis anos que me encantei pela inteligência de um cara sofrido, com uma voz grave que fazia meu coração estremecer e um sorriso que iluminava o meu mundo...
Seis anos que conheci aquele com quem eu assistia desenhos aos sábados pela manhã, deitados em concha na cama, aquele que cozinhava pra mim com alegria, que me olhava com um brilho nos olhos... Seis anos que aprendi a mexer na barba dele ao deitar, e a ficar virando a orelha dele pra dormir...
Seis anos que comecei a viver a minha vida em função desse amor, fazendo de cada dia um motivo pra fazer essa pessoa feliz; seis anos em que toda a minha atenção, o meu pensamento, as minhas ações, o meu carinho, os meus olhares, a minha alma e a minha vida eram para ele...
Eu teria muitos motivos para comemorar, se essa pessoa não fosse exatamente aquela que destruiu todos os sonhos que construímos juntos, se ele não fosse a mesma pessoa que destroçou o nosso lar e acabou com a minha capacidade de acreditar numa vida juntos...
Aquela voz grave, que entoava canções no meu ouvido, passou a dizer coisas que feriram meu coração, como açoites nas mãos de um carrasco... Nada mais de desenhos deitados na cama aos sábados, nem em dia algum, nada mais de afagos na barba, nada mais do cheiro de aconchego no peito da pessoa amada...
Cheiro de bebida... bebida e cigarro... cigarro e bebida... bebida...
E os seis anos que poderiam ser o início de uma vida inteira são, na verdade, a prova de que amor sozinho não é o suficiente... Não basta amar, é preciso ser amado também... E com plenitude... Não aquele amor que escraviza, que faz sofrer... Chega de amor-desespero, amor-doença, amor-sofrimento...
Hoje, quando faz seis anos que as nossas vidas se cruzaram, desejo que ele seja feliz, que se equilibre, que viva a vida dele conforme as suas crenças, nada de mágoas ou rancores... Desejo que ele mantenha um encontro feliz com ele mesmo e que a sua vida se realize plena, longe de mim...
Mais que isso, desejo reorganizar a minha vida, ter paz, resgatar o meu amor-próprio e reencontrar em mim a alegria que sempre foi a minha marca...
Quero de volta os meus sorrisos com alma, o meu jeito de moleca, as brincadeiras sadias, os meus dias de sol e os banhos na chuva... Já começo a ver a Bela de volta no espelho do banheiro, a Bela que estava escondida sob as lágrimas e sofrimentos, a Bela que já não sabia como e nem por que viver...
Nesse aniversário, a única coisa que tenho pra comemorar é a experiência vivida, que fez com que eu me conhecesse mulher, capaz de amar incondicionalmente, de entregar a vida a alguém, mas também capaz de resgatar a mim mesma ao perceber que os sonhos não eram sonhos, mas ilusões, construídas a partir da paixão por um ser que na verdade não existe, nunca existiu, foi uma farsa...
Hoje é dia de cantar parabéns para mim, por ter sobrevivido a esses seis anos, com a força e determinação que Deus me deu; por ter lutado por esse amor enquanto acreditava nele; por ter decidido que eu mereço ser feliz, independente de quem quer que seja; e por ter entendido que só eu sou capaz de fazer a minha felicidade...

domingo, 11 de maio de 2008

Dia das mães

Escrever sobre dia das mães é escrever aqui o óbvio, mas o óbvio muitas vezes precisa ser dito. Comemorar o dia das mães não é só abraçar, beijar e dar presente, é mais, muito mais que isso. É admitir que ela não é perfeita e que, quando erra, é querendo acertar; é acreditar que o mundo é melhor porque existem mães, seres capazes de um amor tão grande que chega a ser incompreendido por nós, alvos desse amor; é saber que, por mais que você apronte e faça besteiras e ela te repreenda, quando a coisa esquentar e você precisar de um porto seguro, é ela que vai te dar; é entender que mães são, antes de mais nada, mulheres, e têm TPM, mau humor, problemas sentimentais, brigas com o amado, vaidade, neuras, necessidade de afago, enfim, todas as coisas que nós, filhas, também sentimos.
Penso que ser mãe é uma das tarefas mais difíceis do mundo. Já pensou, nunca mais ter uma noite de sono totalmente despreocupada? Nunca mais pensar primeiramente em si mesma? Nunca mais conseguir ser minimamente egoísta? Parabéns, mãe, e obrigada, pelo amor, pelas repreensões, pelas brigas, pelos conselhos, pelo interesse, pelo apoio, pela presença, pelo carinho, pelas palavras duras, por me defender, por acreditar em mim, por torcer por mim, por me aceitar sem me entender, enfim, por você ser o que é: MÃE, assim mesmo, todo em maiúsculas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Nada de veneno...

Por que olhar para os problemas do meu dia se existem mil razões para agradecer? Nada de envenenar a existência com um sem número de reclamações... Hora de parar, olhar no espelho e gostar da menina loira e sorridente que vive dentro da mulher atarefada e com mil coisas a resolver...
Que os sorrisos da minha alma sejam uma constante, porque eles são o sol que aquecem o frio provocado pelos percalços do meu dia...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Colocando o cinto de segurança...

Já falei aqui que ando sem pressa, sem percorrer atalhos. No caminho de mim mesma, sigo observando as paisagens e analisando sentimentos. Não há nada em mim que aconteça sem que eu perceba, fruto de muita observação e respeito, re-adquiridos depois de longo tempo teimando em olhar outra pessoa esperando que ela fosse a minha vida. EU SOU A MINHA VIDA. Isso eu já aprendi.
Mas a vida tem seu ritmo próprio, e ele muitas vezes não é igual ao meu... Por isso, estou colocando o cinto de segurança, para não corrir riscos com execesso de velocidade ou freadas bruscas. Não vou negar: estou gostando das curvas que a vida tem me apresentado nos últimos dias... Mas o cinto está afivelado, firme, não por medo, por segurança, como o nome dele mesmo diz.
Não vou me impedir de viver o que tiver que viver. parafraseando Lulu Sanstos, eu vou me permitir... E que seja doce!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O lado bom do orkut

Quem me conhece sabe: não sou de ficar fuçando no orkut. Visito o perfil de quem conheço só quando quero deixar recado; retribuo os recados que recebo e dou uma olhada pra lembrar os aniversários; só. Nada de ficar bisbilhotando a vida dos outros ou de ficar lendo os recados alheios.
Mas anteontem descobri uma coisa maravilhosa no orkut. Ou melhor: descobriram. Uma amiga minha, bem das antigas, dos tempos de escola, estava olhando uams fotos da época em que estudávamos, colocou meu nome na busca e me achou. Nossa! Adorei reencontrá-la! Ontem, conversamos um tempão no msn e eu descobri que os amigos estão sempre conosco, independente do tempo que passamos sem nos falar.
Aí, ontem, mais surpresa boa no orkut: eu encontrei outros veljos amigos e fui "achada" por uma maigo de uma amiga. é mais um elo que se forma, e amigo nunca é demais...
Moral da história: mesmo quando você pensa que uma coisa não serve pra nada, ela serve para alguma coisa.