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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

De farol baixo

Nem todos os dias são de sol, mesmo quando se mora na cidade de todos os sóis... Há dias em que a previsão do tempo fala de nuvens carregadas, pancadas de chuva e temporais. Estou em dias assim, desde terça. Inútil dizer que não há nada. Meu coração é transparente. Pelo menos para os que foram alfabetizados...
Estou mais calada, trancada em mim como há tempos não acontecia... Insegura.
Não. Não há nenhuma briga entre Bela e Urso Polar. Os abraços continuam quentes e os olhos, doces. Mas a insegurança de novo mora em mim.
Melhor então ficar calada, recolhida, pra ver se a sensação passa ou se as minhocas têm razão de ser...
Então vamos fazer assim: enquanto eu estiver de farol baixo, vocês irão ler o meu silêncio. Quando melhorar, eu volto.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

De férias...

Vou ter um tempinho de férias. Um fim de semana, pra ser mais exata. Mesmo assim, estou radiante. Merecido descanso ao lado de quem está sempre ao lado. Vamos viajar. Pra perto, é lógico, porque senão não daria tempo chegar.
Nossa segunda viagem , né, Vida? Não vou contar mais nada aqui. Basta saberem que terá muita luz, sol, calor e...

sábado, 16 de agosto de 2008

Andando entre nuvens e sorrisos

Nossa, como eu estava com saudades! Como foi bom ouvir a voz no meio da noite dizendo "Vida, já estou aqui, mais tarde estarei em casa". Melhor ainda saber que a casa é a nossa casa...
De manhã, coração começando a se aquietar por sabê-lo tão perto, a surpresa: pausa no trabalho, no trânsito, no mundo, para abraço apertado com gosto de alma inteira...
Mas a tarde... Ah! A tarde... O que dizer? Não existem palavras, só os sons da gargalhada ecoando e fazendo meu dia completo. Segui no meu céu todo em lilás, pisando na maciez das nuvez e sentindo a sonoridade das gargalhadas que tanto amo... De que serve o tempo nessa hora? Por que as horas passam? Depois, sair quase à meia-noite pra comer pizza e olhar a chegada do aniversário da terra de todos os sóis. Nossa terra, testemunha da nossa vida.
Já em casa, filme bem aconchegado, frio quente, sono no teu peito... Não há como imaginar nada melhor...

Por todo o dia de ontem, essa música não me saiu do pensamento (é bem verdade que ela já havia feito outras visitas...). Consegue adivinhar por quê?


Depois de ter você
(Adriana Calcanhoto, na voz de Maria Bethânia)

Depois de ter você
Pra que querer saber
Que horas são?


Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve
Uma canção como essa?


Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas
Pra que amendoeiras pelas ruas?
Para que servem as ruas?
Depois de ter você...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Carta ao Urso Polar

Você viajou na quarta-feira passada e estou com a sensação de que não consigo dizer o quanto você me faz falta... Sei que você chega amanhã e que agora eu deveria estar pensando que toda essa saudade está bem pertinho de ter fim, mas existem coisas que precisam ser ditas...
E aqui estou eu, toda enrolada com palavras e sentimentos... Logo eu, que sempre fui tão tagarela, que sempre falei tudo do jeito como me vinha à cabeça... O problema é que não preciso falar do que está na cabeça, mas do que vai no peito...
Como é que vou traduzir a saudade que sinto; a falta que você faz na cama, onde seu peito não está pra ser meu travesseiro; a ausência do seu olhar doce e risonho? Como é que vou contar em palavras o que sinto quando olho a porta da sala, no trabalho, e sei que não terei a surpresa de te ver no meio do dia?
O que falar da vontade de chorar quando não falo com você e a vontade que aumenta, quando a gente se fala e eu tenho que entender que essa noite você não virá?
Como entender que, apesar da vontade que sinto, não irei te buscar no aeroporto e ser a primeira pessoa a te abraçar? De que adianta não correr o risco de chegar em casa tarde, se existe o ônus de não te ver chegar na nossa terra de todos os sóis?
Como é que eu vou descrever a vontade que tenho de ter compartilhado esses dias, aconchegando você nas horas de cansaço e aproveitando todas as paisagens que passaram pelos teus olhos?
Como explicar o travo que aperta a minha garganta quando acontece alguma coisa boa e não posso correr pra te contar e ver teu sorrisão se abrir e você me olhar todo bobo?
De que jeito eu explico o martírio de todos esses dias, sem você dizer "Vida, tô chegando em casa"?
Qual a maneira de exprimir a falta do seu abraço com a alma toda, a ausência das suas gargalhadas ecoando no nosso mundo, a saudade da sua suavidade e energia simultâneas?
Não, não adianta. Nada do que eu diga vai conseguir traduzir o que são dias inteiros sem você. Melhor mesmo pensar que você chega logo, que o pior já passou e que daqui a pouco estaremos juntos de novo. Melhor pensar no orgulho que sinto por você se dedicar à sua profissão, por ser tão honesto conosco, por dar sempre um jeito de ser fazer presente, mesmo de longe. Melhor lembrar das mensagens e telefonemas saudosos, da sua voz que me afaga à distância e imaginar que a sexta-feira vai ser mais feliz, porque você vai estar perto.
Melhor, muito melhor mesmo, é ver que estou viva, e que você despertou essa vida em mim, e que sou completa com você. Mas o melhor de tudo é saber que com você eu posso ser eu mesma, com todas as imperfeições, porque é assim que sou amada.
Volta logo, porque você faz uma falta danada...


P. S.: Apesar da saudade tanta, estou feliz comigo mesma. EU NÃO MINHOQUEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E isso é um feito. Acho que mereço noites e dias de beijos sem ter fim, como prêmio...

sábado, 9 de agosto de 2008

Ontem eu sonhei com você, e o sonho fez a noite mais bela... No entanto hoje, ao acordar, pecebi que as cores não estavam tão nítidas e nem o sol tão sorridente... O dia está abafado, como se o sol estivesse triste...
Vontade de você aqui, para aquecer a minha alma e alargar os meus sorrisos... Ao mesmo tempo, um orgulho danado de grande por você ter ido em busca daquilo que acredita na sua profissão. Esse orgulho de você faz os dias serem menos penosos, mas quando o quarto fica geladinho... Aff!... Não há nada que console não...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

E a vida, como anda?

Urso Polar viajou de novo. Ontem. E parece que já faz um tempo... De novo, a casa vazia sem ele...
Também ontem, tomei uma decisão muito importante: não atendo mais os telefonemas de quem só me traz angústias. Chega de ser boazinha, educadinha e de escutar o que não há a mínima necessidade, por isso, quer a criatura mate ou morra, não ouvirá mais a minha voz ao telefone. E como já não falo com ela pessoalmente mesmo...
Talvez o leitor nem entenda o quanto essa decisão é importante, o quanto ela representa um ganho para a minha qualidade de vida, o quanto ela revela sobre o meu crescimento. Não importa. Certas coisas apenas eu preciso entender em plenitude. Os outros podem apenas imaginar, e já está de bom tamanho...
O trabalho apertou de novo, depois de um mês inteiro de calmaria. Ainda bem. Manter a cabeça ocupada alivia a saudade, porque ficar em casa, tentando ver filme ou lendo, dói...
Então, a vida está assim: correria no trabalho, sem hora pra sair, pra almoçar, bem do jeito que eu gosto; telefonemas que fazem o sol de Teresina brilhar mais forte e dão um alento na ausência; casa cheia de lembranças, olho no calendário pra ele chegar, músicas a nossa cara e, pra não enlouquecer, trabalho, trabalho, trabalho...
Eu só não consegui ainda responder quando o Urso Polar deixou de ser importante e se tornou essencial...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Hoje...

Andei sumida, pedacinho de mim ficou aqui, meio abandonado, mas não esquecido. Andava meio sem vontade de escrever, só isso.
Urso Polar chegou. Abraços e beijos sem ter fim. Felicidade de volta. Noites quentes de verão.
Em meio a tudo, vida que segue. Mais uma etapa da batalha vencida. Eita assinatura difícil, nunca vi! Também, com a pessoa se escondendo feito rato... Bom, não vale a pena falar disso aqui, não hoje...
E o que tem hoje?
Dizem que a vida não se mede em tempo, dias, meses ou anos, mas na quantidade de coisas boas pra contar. Se isso for verdade, aff!, a minha tá correndo e daqui a pouco estarei velhinha de bengala, porque esses últimos dois meses, sei não, tanta coisa boa que não dá nem pra falar...
É assim: são dois meses de tempo, mas duas vidas entrelaçadas além do tempo, pessoas que se olham e se entendem, sorrisos bobos no meio do dia, mãos que se procuram, cumplicidade...
Dias de ficar juntos, mesmo quando fisicamente longe; de dormir abraçado, de acordar com beijos, de gargalhadas, de dividir ovomaltine, de ver filme juntos ( eu dormindo, é bem verdade)...
Dois meses de abraços apertados, carinhos em todos os gestos, madrugadas de luz, fim de semana em casa (ou em qualquer lugar)... Dois meses dividindo nossa felicidade com os amigos - os de longe e os de perto -, de orgulho com o que o outro faz, dois meses de paz...
Dois meses de NÃO SEI QUE NOME ISSO TEM...
Dois meses de Vida, em plenitude...