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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Carta ao Urso Polar

Você viajou na quarta-feira passada e estou com a sensação de que não consigo dizer o quanto você me faz falta... Sei que você chega amanhã e que agora eu deveria estar pensando que toda essa saudade está bem pertinho de ter fim, mas existem coisas que precisam ser ditas...
E aqui estou eu, toda enrolada com palavras e sentimentos... Logo eu, que sempre fui tão tagarela, que sempre falei tudo do jeito como me vinha à cabeça... O problema é que não preciso falar do que está na cabeça, mas do que vai no peito...
Como é que vou traduzir a saudade que sinto; a falta que você faz na cama, onde seu peito não está pra ser meu travesseiro; a ausência do seu olhar doce e risonho? Como é que vou contar em palavras o que sinto quando olho a porta da sala, no trabalho, e sei que não terei a surpresa de te ver no meio do dia?
O que falar da vontade de chorar quando não falo com você e a vontade que aumenta, quando a gente se fala e eu tenho que entender que essa noite você não virá?
Como entender que, apesar da vontade que sinto, não irei te buscar no aeroporto e ser a primeira pessoa a te abraçar? De que adianta não correr o risco de chegar em casa tarde, se existe o ônus de não te ver chegar na nossa terra de todos os sóis?
Como é que eu vou descrever a vontade que tenho de ter compartilhado esses dias, aconchegando você nas horas de cansaço e aproveitando todas as paisagens que passaram pelos teus olhos?
Como explicar o travo que aperta a minha garganta quando acontece alguma coisa boa e não posso correr pra te contar e ver teu sorrisão se abrir e você me olhar todo bobo?
De que jeito eu explico o martírio de todos esses dias, sem você dizer "Vida, tô chegando em casa"?
Qual a maneira de exprimir a falta do seu abraço com a alma toda, a ausência das suas gargalhadas ecoando no nosso mundo, a saudade da sua suavidade e energia simultâneas?
Não, não adianta. Nada do que eu diga vai conseguir traduzir o que são dias inteiros sem você. Melhor mesmo pensar que você chega logo, que o pior já passou e que daqui a pouco estaremos juntos de novo. Melhor pensar no orgulho que sinto por você se dedicar à sua profissão, por ser tão honesto conosco, por dar sempre um jeito de ser fazer presente, mesmo de longe. Melhor lembrar das mensagens e telefonemas saudosos, da sua voz que me afaga à distância e imaginar que a sexta-feira vai ser mais feliz, porque você vai estar perto.
Melhor, muito melhor mesmo, é ver que estou viva, e que você despertou essa vida em mim, e que sou completa com você. Mas o melhor de tudo é saber que com você eu posso ser eu mesma, com todas as imperfeições, porque é assim que sou amada.
Volta logo, porque você faz uma falta danada...


P. S.: Apesar da saudade tanta, estou feliz comigo mesma. EU NÃO MINHOQUEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E isso é um feito. Acho que mereço noites e dias de beijos sem ter fim, como prêmio...

Um comentário:

Anônimo disse...

Você merece sim, vida. Merece todos os dias e noites e todos os meus beijos sempre. Mas esse mérito não é pela falta de minhocas, mas por ser essa pessoa linda que amo tanto e me completa sempre e de todas as formas. Tanto que, mesmo longe, meus pensamentos e minha alma te procuram o tempo inteiro sem que eu precise pedir.
Urso Polar.