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terça-feira, 25 de maio de 2010

Mudanças de humor e planos...

Tá, não vou escrever nada como o post anterior. Nem eu sabia que estava assim tão amarga... Mas também não vou apagar. É um pedaço de mim.
Bom, vamos ao que interessa. Depois do exame de nome difícil e que me deixou quase histérica de dor, o médico disse que tenho chances, e que vamos tentá-las.
Amanhã verei minha madrinha e sei que vou ter o afago do colo dela, o que deixa a alma muito leve. Amanhã viajaremos, eu e o Urso, de volta ao nosso paraíso particular e espero poder começar lá a trazer a verdadeira Bela de volta: alegre, confiante, bem-humorada.
Sei que o Urso deve ser mesmo um anjo de Deus em minha vida, pra me aturar assim tão turrona (e ainda me amar) e não pretendo deixar meu anjo escapar... Então, vou enterrar de uma vez por toda meu eu resmungão... Ah, se vou!

De volta...

Faz mais de um mês que postei aqui, e com certeza algumas pessoas já achavam que esse cantinho estava feito casa abandonada: cheio de fantasmas...
Na verdade, dei um tempo a mim mesma. Depois da última postagem fiquei me sentindo algo tão diferente de mim que não sabia o que escrever aqui. Então, para que vocês saibam como estou: ainda não normal, ainda não totalmente eu, ainda abalada...
Os dias passam lentos e à velocidade da luz. Nada está a 80Km/h. Ando irritada, estressada, desanimada, como se em TPM permanente...
É claro que vejo luzes e sei exatamente que a minha vida não é ruim (racionalmente falando, eu percebo isso), mas estou mesmo muito cansada de ver que muitas coisas da minha vida não dependem de mim, mas de pessoas que não me conhecem e que sequer pensam no meu futuro.
Há sempre trabalho a fazer (e muitas vezes eu não acredito nele), coisas novas que nunca chegam, coisas velhas que nunca vão embora, problemas sem solução, dores que não sei como curar (isso porque não sei exatamente onde e por que dói)...
O pior disso tudo é que termino criando um muro de concreto à minha volta... Ninguém se aproxima (e olha que no muro nem tem o aviso "Cão feroz").
Frequentemente me vejo mal-humorada e me pergunto: "que foi, Bela, o que está acontecendo?"; a resposta é sempre o eco do silêncio. A falta de motivos é sempre motivo. Ou a rotina diária é o motivo. Ou o fio de cabelo que cai é o motivo.
A verdade é que eu queria mesmo sorrir. demonstrar de verdade a quem está perto que debaixo dessa impaciência e intolerância toda há uma mulher feliz. No entanto, parece que quanto mais quero me aproximar, mais me distancio...
O pior é que eu sei que isso afasta as pessoas, os amigos... E pior ainda: tenho medo. Medo de afastar quem não quero imaginar longe, medo de perder quem me faz feliz (ainda que eu não saiba demonstrar), medo de sabotar a minha felicidade e só me dar contar disso quando perdê-la... Medo...
Sei que isso não é exatamente o melhor texto para se escrever depois de mais de trinta dias sumida, mas é o que tenho... Pelo menos por enquanto...