Em meio ao turbilhão dos dias, ao vendaval de trabalho, um farol ilumina meus dias e me dá a certeza de que a calmaria virá... Ela está logo ali, em casa, no abraço quente, no olhar doce, no riso quase infantil... VIDA...
Nada de desesperos, de mundo quase acabar... Os dias são de sol, mesmo que nuvens teimem em nublá-los. O sorriso já não é mais da boca pra fora, os olhos sorriem a alegria de me saber querida, a calma de me ver em tudo o que faço, a felicidade de poder ser eu mesma, sem tesoura de poda...
O filme da minha vida já não é um drama, sinos tocam e borboletas esvoaçam em meu estômago... Sim, estou em estado de graça, vendo graça em tudo, de graça, por graça...
A rosa vermelha que ganhei foi o símbolo do cuidar, da atenção de quem pensava que estaria longe... Apesar de linda, nem foi a flor que me fez mais feliz... Foi o gesto, o carinho em cada palavra do cartão, a atitude, a intenção...
As minhocas da minha insegurança estão se mudando para outras paragens, não há mais como e nem por que cultivá-las...
Não sei se isso tem nome, e se tiver, não preciso saber. De que servem os nomes, se existe o sentimento?
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Estado de graça
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